“Eu tinha vinte anos. Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida.”
“Tudo em volta delineia as diversa figuras da preguiça e do esquecimento. No mar, a liberdade só se igual à ausência.”
“Os verdadeiros viajantes e os verdadeiros fugitivos são testemunhas derrisórias da fraqueza humana.”
“Então, vive-se a frivolidade do passado ou a poeira de um futuro formado por hábitos e sistemas, a loucura que combina os elementos da miséria, aquela que não comporta melões em garrafas, estações no inferno, mulheres sem família. Jogo de xadrez em que os vivos perdem para os mortos. O pressentimento obscuro de que o número de tais combinatórias indigentes é, apesar de tudo, infinito conduz ao que temos de nomear desespero.”
(“Áden, Arábia”, de Paul Nizan)
Há muito tempo quero ter (e ler) esse livro. Uma vez me escapou. Na próxima ele não escapa.
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Gostei muito. A visão do jovem idealista numa época em que ainda fazia sentido é tocante.
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