“Ela sabe de tudo e por isso me odeia. Trata-se de um sentimento que lhe propicia segurança. Ela me entende mal, pensa que faço o que faço por generosidade, e por isso me odeia. Mas não, eu sou mesmo louco por ela, quando fecho os olhos vejo apenas ela, quando abro os olhos, faço de tudo para vê-la. Quando descobrir isso, ela também vai gostar de mim. Mas isso não é importante, o importante é que eu possa vê-la.”
(“Uma Mulher”, a 6ª, de Péter Esterházy)
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