“O professor Moosprugger contou ter ido à estação ferroviária buscar um colega a quem não conhecia pessoalmente mas apenas mediante troca de correspondência. Esperara, na verdade, encontrar outra pessoa em lugar daquela que desembarcou na estação. Quando chamei a atenção de Moosprugger para o fato de que quem chega é sempre uma pessoa diferente daquela que esperávamos encontrar, ele se levantou e foi-se embora com o único propósito de romper e abandonar todos os contatos que já estabelecera na vida.”
(“O Imitador de Vozes”, de Thomas Bernhard)